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Filósofo educador. "(...) a felicidade não é o somatório de todos os prazeres de que logramos desfrutar menos todas as dores que não conseguimos evitar e, sim, uma certa qualidade de vida".

domingo, 4 de outubro de 2009

COLOQUIOS FILOSOFICO



No dia 19/09/09 a E.E.M.A.R (Escola Estadual Maria Andrade Resende) por intermédio do professor de Filosofia Israel Martins realizou o primeiro Colóquio Filosófico com o tema: Pensar, Repensar: O Reconto da Vida.
Um dos objetivos do Colóquio entre outros, foi o de apresentar-se na condição de transdisciplinar com o esforço pedagógico de desfazer o senso comum de se ensinar culturalmente enraigado nas nossas escolas.
Nessa perspectiva, o Colóquio Filosófico propiciou uma atmosfera orientada nos conceitos da dialética que em certa medida possibilitou o cruzamento de diversas disciplinas, enfatizando sobremaneira os temas; Ética, Política, Religião, História, Conduta Humana orientados para a formação humana dos alunos e demais convidados.
O grande diferencial desse (projeto) Colóquio Filosófico e o que o torna válido é a oportunidade que o aluno tem de apresentar-se como autor e protagonista que comunicará os resultados de sua pesquisa após acompanhamento permanente do professor. Significando, assim, uma inversão de papeis, onde o “professor” vai para o banco e o aluno mostra o que tem a ensinar.
Assim, pensamos estar enfrentando a dificuldade de conviver com ensinos separados e fragmentados ao adotar uma pedagogia conjunta e “solidária” que viesse agrupar todos os professores com suas respectivas habilidades e competências.
Entretanto, o mais lamentável ficou por parte da subjetividade e interesses pessoais de alguns “professores” que se mostraram fleumáticos a esta desafiadora proposta pedagógica de orientar nossos jovens. Não internalizaram a idéia de sair cada um de suas monadazinhas (mundinho isolado) e trabalhar para o bem comum da Escola e concomitante dos alunos.
Como dizia minha grande mestra, “isto são outras estórias”. O mais importante foi o prazer de deleitar-mos do sabor e da riqueza cognitiva demonstrada pelos alunos envolvidos nesse esforço epistemológico. Aluno não deve ser visto como nenhum repositório para professores despejarem suas informações e não ensiná-los o que fazer com elas.
A fim de encerrar, não poderia deixar passar incólume as sábias palavras de Durkheime que diz “o objetivo da educação não é o de transmitir conhecimentos sempre mais numerosos ao aluno, mas o de criar nele um estado interior e profundo, uma espécie de polaridade de espírito que o oriente em um sentido definido, não apenas durante a infância, mas por toda a vida”.
Com este Colóquio, tratamos de transformar as informações em conhecimento, de transformar o conhecimento em sapiência, isso orientado segundo nossas finalidades aqui bem definidas.

Está ai um convite para ser pensado.
Paz em bem!

Um comentário:

  1. Parabéns pela iniciativa!

    Embora não creia que os teus alunos tirem grande proveito disso... tampouco posso menosprezar as tuas tentativas de fazer valer o teu diploma.
    Boa sorte nessa empreitada! Nessa, e nas que mais vierem.

    Lwei

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