Por trás de um pensar está a idéia da compreensão do que se diz e faz. Para compreender, faz-se mister despertar nossos mais sublimes sentidos para sacar o que não se diz, a entonação, (...), o meneio.
Pensar que no auge da minha maturidade e lucidez investigativa, pudesse um dia ser cerceado e censurado dentro de uma Escola por fazer da linguagem e do pensamento as bases para um olhar sincero e honesto.
Não sem motivos, muitos entre nós (professores e pretensos professores) ainda não passou pela experiência de viver a democracia, a liberdade de expressão e poder dizer em público aquilo que se diz em privado. A propósito, um olhar honesto, não ofusca outros olhares, mas os conclama, para juntos verem melhor.
Salvem-se todos! Tapem os ouvidos! Banditismo, Hipocrisia, Sem-vergonhice, Indecência e Corrupção (de valores) nunca digam isso numa assembléia, na ágora ou em uma praça pública! Isso é mundano, é profano, é um atentado aos bons costumes. Santíssima sociedade dos puros e virgens de alma que habitam nosso congresso e espaços públicos!
Quem entre nós nuca viveu um amor Bandido? Quem entre nós nunca viveu um amor profano, as escondidas? Quem entre nós nunca desejou a professorinha? Quem entre nós não (...), deixa pra lá!
Cometeu algum crime este que vos escreve ao apropriar-se de tais palavras (Banditismo, corrupção, imoralidade) empregados circunstancialmente num contexto de anuência e subserviências duma maioria de docentes e servidores especialmente dirigidos em assembléia para aqueles que estão na iminência de assumir um cargo de diretor de Escola?
A propósito, Banditismo, Corrupção, Imoralidade não encerra em si conceitos uno. Devem ser avaliados como um estado de consciência, o desvio de comportamento fugindo à ação da justiça e do principio de isonomia tão cara aos nossos anseios de uma sociedade verdadeiramente democrática.
Banditismo! Desculpe-me escapou. Saibam que posso estar envergonhado. Ser chamado de Bandido no furor de uma cama, no incêndio que emana de dois corpos tem outra conotação, é mais apropriado, implica em (...) masculinidade, virilidade e é até culturalmente mais aceito. Há! Aquela bandida que me pague! Algumas palavras podem não passar de neologismos baratos tão valorizados na nossa sociedade cantados e dançados nas pistas de danças dos homens judiciosos bem como nos barracões de morros. Só as cachorras!!! há, há, há. As preparadas há, há, as poposudas, há, há....
Mesmo que tenha sido um crime, um atentado ao pudor dos bons e puros homens de vida pública. Penso que foi tão ínfimo que o tribunal da lingüística não se ocuparia com tão pouca coisa. As palavras são convenções acidentais com as quais traduzimos nossas idéias.
Não importa o significado. O mais importante é o seu uso. A linguagem é o espaço de expressividade do mundo, a instância de articulação de sua inteligibilidade.
“Banditismo”. Oh! Palavra infiel! O que fizeram de ti? Para mim, uma inspiração poética, orgânica, mundana e exótica...
Cala-te oh! saudoso Wando com suas canções românticas cheirando a calcinha usada. Cala-te Ney Matogrosso com sua nudez sincera e fiel. Cala-te pobre e infeliz professor Israel, recolha-te para o silêncio de pântano junto daqueles que te censuram.
Afinal de contas, sou mesmo um Bandidinho, um sem-vergonha! Aquele ou aquela que me conhece que me encomende.
Paz e Bem!
Pensar que no auge da minha maturidade e lucidez investigativa, pudesse um dia ser cerceado e censurado dentro de uma Escola por fazer da linguagem e do pensamento as bases para um olhar sincero e honesto.
Não sem motivos, muitos entre nós (professores e pretensos professores) ainda não passou pela experiência de viver a democracia, a liberdade de expressão e poder dizer em público aquilo que se diz em privado. A propósito, um olhar honesto, não ofusca outros olhares, mas os conclama, para juntos verem melhor.
Salvem-se todos! Tapem os ouvidos! Banditismo, Hipocrisia, Sem-vergonhice, Indecência e Corrupção (de valores) nunca digam isso numa assembléia, na ágora ou em uma praça pública! Isso é mundano, é profano, é um atentado aos bons costumes. Santíssima sociedade dos puros e virgens de alma que habitam nosso congresso e espaços públicos!
Quem entre nós nuca viveu um amor Bandido? Quem entre nós nunca viveu um amor profano, as escondidas? Quem entre nós nunca desejou a professorinha? Quem entre nós não (...), deixa pra lá!
Cometeu algum crime este que vos escreve ao apropriar-se de tais palavras (Banditismo, corrupção, imoralidade) empregados circunstancialmente num contexto de anuência e subserviências duma maioria de docentes e servidores especialmente dirigidos em assembléia para aqueles que estão na iminência de assumir um cargo de diretor de Escola?
A propósito, Banditismo, Corrupção, Imoralidade não encerra em si conceitos uno. Devem ser avaliados como um estado de consciência, o desvio de comportamento fugindo à ação da justiça e do principio de isonomia tão cara aos nossos anseios de uma sociedade verdadeiramente democrática.
Banditismo! Desculpe-me escapou. Saibam que posso estar envergonhado. Ser chamado de Bandido no furor de uma cama, no incêndio que emana de dois corpos tem outra conotação, é mais apropriado, implica em (...) masculinidade, virilidade e é até culturalmente mais aceito. Há! Aquela bandida que me pague! Algumas palavras podem não passar de neologismos baratos tão valorizados na nossa sociedade cantados e dançados nas pistas de danças dos homens judiciosos bem como nos barracões de morros. Só as cachorras!!! há, há, há. As preparadas há, há, as poposudas, há, há....
Mesmo que tenha sido um crime, um atentado ao pudor dos bons e puros homens de vida pública. Penso que foi tão ínfimo que o tribunal da lingüística não se ocuparia com tão pouca coisa. As palavras são convenções acidentais com as quais traduzimos nossas idéias.
Não importa o significado. O mais importante é o seu uso. A linguagem é o espaço de expressividade do mundo, a instância de articulação de sua inteligibilidade.
“Banditismo”. Oh! Palavra infiel! O que fizeram de ti? Para mim, uma inspiração poética, orgânica, mundana e exótica...
Cala-te oh! saudoso Wando com suas canções românticas cheirando a calcinha usada. Cala-te Ney Matogrosso com sua nudez sincera e fiel. Cala-te pobre e infeliz professor Israel, recolha-te para o silêncio de pântano junto daqueles que te censuram.
Afinal de contas, sou mesmo um Bandidinho, um sem-vergonha! Aquele ou aquela que me conhece que me encomende.
Paz e Bem!
POR: Israel Martins, Belo Horizonte, 27 de Maio de 2011. Véspera de eleição para direção de Escola.
Palavra chave: Banditismo
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